A instalação das novas máquinas industriais está concentrada em poucos países. O Brasil representa menos de 0,5% do mercado global
O mundo caminha para bater a marca de 3,5 milhões de robôs em operação nas fábricas, segundo dados preliminares da Federação Internacional de Robótica (IFR, na sigla em inglês). Esse número representa o triplo do registrado há dez anos.
A pandemia da covid-19 evitou um avanço maior na utilização de robôs industriais nos últimos dois anos. Ainda assim, a previsão é que 435 mil robôs tenham sido instalados ao redor do mundo no ano passado. As projeções indicam que, em 2024, pela primeira vez, será atingida a marca de meio milhão de novos robôs industriais em operação.
O uso de robôs industriais está concentrado em poucos países. De longe, a China é o principal mercado. Em 2020, segundo os dados mais recentes disponíveis, o país asiático respondeu sozinho por 44% dos novos robôs industriais que entraram em operação no mundo. Os cinco principais mercados para robôs industriais (China, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha) representaram 76% das instalações de robôs industriais naquele ano. No Brasil, foram instalados 1.595 robôs no ano, ou menos de 0,5% do mercado global.
O ano de 2020 marcou um momento histórico na história da robótica. Pela primeira vez, o setor automotivo perdeu a posição de maior cliente de robôs industriais, com cerca de 80 mil novos robôs instalados, quase 30 mil unidades a menos do que a indústria de eletroeletrônicos. A indústria automotiva era o cliente mais importante de robôs industriais desde que a primeira unidade vendida comercialmente foi instalada na fábrica da General Motors em Nova Jersey, em 1961. A produção global de automóveis está em queda desde 2018 — situação que persistiu no ano passado, em consequência da falta de chips no mercado mundial.
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