A robótica industrial surgiu por volta dos anos 50 e evolui continuamente, até chegar num nível de automação visto hoje, onde realizam tarefas cada vez mais complexas de forma precisa.
De acordo com um estudo realizado pela Federação Internacional de Robótica (IFR), desde 2014 o crescimento médio anual de unidades robóticas instaladas é de cerca de 13%. Outro levantamento mostrou que o Brasil ocupa a 18ª posição no ranking de nações mais automatizadas.
Aloisio Arbegaus, diretor comercial da Teclógica afirma que a tecnologia robótica, diferente de um computador ou um aplicativo para smartphone, não necessita de operação manual feita por uma pessoa.
“Os robôs desempenham as funções que foram programados para realizar de forma completa e repetitiva, sem necessidade de intervenção humana. Exceto nos casos que alguém os manuseia para fazer manutenções, ajustes ou algo do gênero”, completa.
Robótica industrial e mão de obra
Segundo Aloisio, ao contrário do que se pensa, os robôs industriais vêm para complementar a mão de obra humana, não para substituí-la. Colaborando, assim, para a geração de empregos, que começa a tomar rumos antes não imaginados:
“Os robôs podem ser programados para executar as tarefas repetitivas e mais pesadas, mas aos trabalhadores cabem as funções mais ligadas à estratégia, como coordenar, organizar e analisar o fluxo de trabalho. Atividades que exigem algum nível de instrução.”
Atualmente, o mundo está cada vez mais acelerado e todos estão conectados. A internet torna as informações muito acessíveis, apesar de nem sempre possuírem um embasamento fundamentado. A consequência disso é um mercado de alta competitividade, que propicia o surgimento de novos produtos e de clientes cada dia mais exigentes.
“Tecnologias para indústria 4.0 e robôs industriais são fatores que ajudam a cadeia produtiva a acompanhar esse ritmo do mercado. Os robôs possuem maior precisão para realizar as tarefas programadas, por isso, com a utilização deles, existe maior segurança durante a execução”, afirma Aloisio.
Além disso, com a utilização de robôs nas atividades caracterizadas como insalubres ou de risco, como por exemplo cortes ou soldagens, manuseio de agentes químicos, ou trabalho em locais quentes, a empresa resguarda os funcionários contra acidentes e, consequentemente, evita desfalques na equipe.
Aloisio afirma que, conforme programados, os robôs sempre utilizam a mesma precisão de força e velocidade, então a cadeia produtiva não fica passível de falta de padronização devido a fatores humanos. “Devido a essa padronização, há menos erros, retrabalhos e desperdícios de matéria-prima. Melhorando assim o controle de qualidade das peças”, completa.
A utilização de unidades de robótica industrial no chão de fábrica faz com que a produção trabalhe com mais tempo hábil de atividade, pois ele não necessita de paradas. Dessa forma, robôs são capazes de concluir as tarefas muito mais rápido do que se fossem feitas de forma manual por uma pessoa.
“Somando maior velocidade e mais tempo de atividade, chega-se a um resultado de alta produtividade para a fábrica. Todos os fatores listados acima, juntos, acabam resultando na redução de custos operacionais. Também vale lembrar que, apesar de necessitarem do investimento inicial, os robôs possuem longa vida útil”, finaliza Aloisio.
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